segunda-feira, 8 de abril de 2013

Órgãos Genitais


Informações Básicas
Gônadas (Testículos);
Glândulas Genitais Acessórias;
Uretra e Pênis.

Testículos
Funções:
 Produção de espermatozóides;


 Produção de hormônios (principalmente testosterona).

Características Gerais
• Órgãos sólidos e elipsóides;
 Envolto por uma túnica fibrosa, a Túnica Albugínea;
 Parênquima testicular: dividido em lóbulos e formado pelos Túbulos Seminíferos e Túbulos Retos;
 Envoltos pelo Escroto;
 Suspensos através do Canal Inguinal pelo Cordão (ou Funículo) Espermático;

Localização
 Ruminantes e Equinos;
              -Região Inguinal.

Carnívoros e Suínos;
  -Região Perineal.

Canal Inguinal
Permite a passagem dos Testículos da Cavidade Abdominal para o Escroto, durante a
descida testicular.

Anormalidade
 Criptorquidismo 
















• Testículo não chega ao escroto;
• Uni ou bilateral;
• Testículo localiza-se no abdome ou no canal inguinal;
• Doença hereditária.

Cordão (ou Funículo) Espermático:
Constituído de:
 Artéria Testicular: muito contorcida distalmente;
 Veias Testiculares: formam o Plexo Pampiniforme;
 Vasos Linfáticos;
 Nervos Testiculares;
 Ducto Deferente;
 Músculo Cremáster;
 Túnica Vaginal.

Plexo Pampiniforme
 Conjunto de Veias Testiculares extremamente contorcidas ao redor da Artéria Testicular;
 Formam uma única Veia Testicular que desemboca na Veia Cava Caudal.

 Vasos Linfáticos;
 Nervos Testiculares;
 Ducto Deferente;
 M. Cremáster;
 Túnica Vaginal.

Função
Resfriar o sangue arterial que chega ao testículo através da Artéria Testicular.
Espermatogênese depende da temperatura!

Posicionamento e Tamanho dos Testículos nas Espécies Domésticas

Ruminantes
Posicionamento vertical, num escroto longo e pendular.
 Bovinos
Maior comprimento dentre todas as espécies.
 Ovinos e Caprinos
Maior diâmetro dentre todas as espécies.

Equino e Canino:
Posição Horizontalizada.
Mais horizontal no equino do que no canino.

Suíno:
Posicionamento Oblíquo .
Demais particularidades:
 Relativamente grandes;
 Escroto muito curto;

Felinos:
Apontado Caudalmente;
Região perineal alta;
Escroto Curto;


Epidídimo
 Órgão anexo ao Testículo e localizado ao longo de um de seus bordos;
 Constituído de uma matriz de tecido conjuntivo e o ducto do epidídimo;
 Dividido em três partes:
- CABEÇA;
- CORPO;
- CAUDA.

 Cabeça: firmemente aderida ao testículo;
 Corpo: incompletamente aderido ao testículo;
 Cauda: firmemente aderida ao testículo através do Ligamento Próprio do Testículo;
 Ligamento da Cauda do Epidídimo: Fixa o Epidídimo à Túnica Vaginal.

Vias Espermáticas:
Estruturas tubulares que conduzem os espermatozoides desde o testículo até a uretra pélvica.

Túbulos Seminíferos
• Finos canais ondulados;
• Presentes no interior dos testículos;
• Local onde são produzidos os espermatozóides.

Túbulos Retos
• Curtos e de forma retilínea;

Rede Testicular:
• Conjunto de canais comuns onde desembocam os túbulos retos;
• Localizada no interior do mediastino testicular.

Ductos Eferentes
• Partem da rede testicular para formarem o ducto do epidídimo na cabeça do
epidídimo.

Mediastino Testicular:
 Prolongamento da túnica albugínea, juntamente com tecido conjuntivo e músculo liso;
 Divide o testículo em lóbulos longitudinais;
 Contém a rede testicular;
 Ausente no Equino.

Ducto do epidídimo:
• Ducto tortuoso;
• Percorre o epidídimo da cabeça à cauda;
• Na cauda forma o ducto deferente.

Ducto Deferente:
• Parte da cauda do epidídimo para penetrar no cordão espermático.

Função:
Conduzir os espermatozoides e o líquido produzido no testículo até a uretra pélvica para se juntarem
aos líquidos das glândulas genitais acessórias e formarem o sêmen.

Ampola do Ducto Deferente:
 Dilatação na porção final do ducto, logo antes de penetrar na próstata;
 Ausente no Suíno.

Trajeto do Ducto Deferente
1. Parte da cauda do epidídimo;
2. Junta-se ao cordão espermático;
3. Adentra a cavidade abdominal através do canal inguinal;
4. Segue dorsalmente à bexiga urinária, entre as vesículas seminais;
5. Penetra na próstata;
6. Desemboca na uretra pélvica, numa região chamada de colículo seminal.

Túnicas de Revestimento

a) Túnica Dartos
 Camada de tecido fibromuscular intimamente aderida à pele do escroto;
 Forma o septo do escroto ao longo da rafe do escroto, dividindo internamente o escroto
em duas bolsas.

b) Túnica Vaginal
 Tecido seroso (prega de peritônio) e de aspecto brilhante;
 Invagina através do canal inguinal revestindo o testículo, epidídimo e o cordão
espermático;
 Duas Camadas:
• Parietal;
• Visceral.

b.1 Camada Parietal
 A mais externa;
 Em contato com a fáscia espermática externa.

b.2 Camada Visceral
 A mais interna;
 Em contato com o testículo, epidídimo e cordão espermático.

c) Túnica Albugínea
 Forte cápsula fibrosa;
 Lisa e esbranquiçada;
 Localizada logo abaixo da túnica vaginal, revestindo o testículo;
 Emite septos para o interior do parênquima testicular, dividindo-o em lobos incompletos;
 Local de ramificação da Artéria Testicular.

Escroto
Divertículo do abdômen que aloja as gônadas masculinas.

Função:
Manutenção da temperatura ideal para que ocorra a Espermatogênese nos testículos.

Estruturas do Escroto
Músculo Cremáster
Aproxima e afasta as gônadas do corpo.
Septo do Escroto
Divide internamente a bolsa, separando os testículos.
Rafe do Escroto
- Demarcação mediana e longitudinal na pele;
- Estende-se cranialmente no prepúcio e caudalmente no períneo.

Glândulas Genitais Acessórias
 Glândulas Vesiculares;
 Próstata;
 Glândulas Bulbouretrais;
A - Cavalo B- Touro C-Suíno D-Cachorro

Glândulas Vesiculares
-Ausentes nos Carnívoros.
-Equino:
 Bem desenvolvidas;
 Chamadas também de vesículas seminais;
Superfície lisa e em forma de sacos alongados.
-Bovino: lobuladas.
-Suíno: formato piramidal.

Localização:
• Lateralmente à porção terminal de cada ducto deferente.
 Produzem o líquido seminal.

Líquido Seminal
 Líquido claro;
 Produzido em grande quantidade;
 Constituição:
• Nutrientes;
• Substância tampão (mantém o pH do sêmen).

Próstata
 Presente em todas as espécies;
 Glândula ímpar;
 Fixa à uretra pélvica.
Localização
Dorsalmente à uretra pélvica, próximo ao colo da bexiga, ventralmente ao reto.

 Tipos de Próstata

 Lobulado
• Equino
• Canino (envolve totalmente a Uretra)

 Disseminado
• Ovino
• Caprino
 Bovino e Suíno
• Ambos os tipos e tamanho reduzido.

Glândulas Bulbouretrais
Ausentes nos caninos.
Localização:
Dorsolateralmente à uretra pélvica, próximo ao arco isquiático.
• Felino: muito reduzidas.
Equino:
• Pequenas e ovóides;
• Deprimidas dorsoventralmente.
• suíno:
• Bem desenvolvidas, longas e cilíndricas;
• Podem tocar as glândulas vesiculares com suas extremidades livres.
• Bovinos:
• Muito pequenas;
• Recobertas por tecido fibroso denso.

COLÍCULO SEMINAL

Pênis
Constituído de:
• Raiz
• Corpo
• Glande

Estrutura do pênis: 
Corpos eréteis
• Corpo Cavernoso
• Corpo Esponjoso

Corpo cavernoso
• Surge a cada lado do arco isquiático como dois pilares.

Pilares
Unem-se e projetam-se por quase toda a extensão do pênis 

Túnica Albugínea do Pênis
• Tecido conjuntivo denso e rico em fibras colágenas;
 Reveste o Corpo Cavernoso;
 Emite trabéculas para o interior do corpo cavernoso formando espaços cavernosos com
comunicação direta com as veias do pênis.

Corpo Esponjoso
 Envolve a uretra;
 Prolonga-se cranialmente até a glande.

Bulbo do Pênis
• Ampola formada na raiz do pênis.
• Trabéculas
• Muito mais finas que as do corpo cavernoso.

Raiz do Pênis
Formada por:
• Duas pilares de corpos cavernosos;
 Bulbo do pênis, formado por um aumento do corpo esponjoso.

Corpo do Pênis
 Porção média;
 Fixado à sínfise pélvica através do ligamento suspensório do pênis.

Glande do Pênis
 Presente na extremidade livre do pênis;
 Aumento do corpo esponjoso;
 Recoberta pelo prepúcio.

• Duas pilares de corpos cavernosos;
 Bulbo do pênis, formado por um aumento do corpo esponjoso.

Corpo do Pênis
 Porção média;
 Fixado à sínfise pélvica através do ligamento suspensório do pênis.

Glande do Pênis
 Presente na extremidade livre do pênis;
 Aumento do corpo esponjoso;
 Recoberta pelo prepúcio.

Equino
 Forma de cogumelo;
 Coroa da Glande: porção dilatada;
 Processo Uretral: prolongamento da uretra;
 Fossa da Glande: circunda o processo uretral.

Ovino
 Coroa pouco desenvolvida;
 Processo Uretral bem desenvolvido.

Bovino
 Glande torcida para a direita;
 Uretra lateralizada (processo uretral rudimentar).

Suíno
 Indiferenciada;
 Forma espiralada.

Felino
 Cônica e proporcionalmente pequena;
 Inúmeras espículas quitinosas.

Canino
 Bulbo da Glande
Porção dilatada;
 Parte Longa da Glande
• Porção cilíndrica;
• Distalmente ao Bulbo da Glande.

Uretra peniana
Óstio Externo da Uretra

Processo Uretral
 Prolongamento da uretra além da glande;
 Presente em Equinos e Ruminantes;
 Bem desenvolvido nos Pequenos Ruminantes;
 Rudimentar nos Bovinos.

Considerações
Osso Peniano
 Ossificação do Corpo Cavernoso;
 Presente nos Carnívoros.
Canino: bem desenvolvido.

Tipos de Pênis
Músculo Membranoso
• Carnívoros
• Equinos

Fibroelástico
• Ruminantes
• Suíno

Pênis Musculomembranoso
 Também chamado de músculo cavernoso;
 Constituído principalmente por tecido erétil, o qual confere uma consistência macia ao
órgão;
 Aumenta consideravelmente em comprimento e diâmetro na ereção.
                                             


Pênis Fibroelástico
 Constituído por mais tecido conjuntivo que erétil, o que confere uma consistência
compacta ao órgão;
 Pouco aumento em diâmetro e comprimento durante a ereção;
 Presente nas espécies com flexura sigmoide.

Flexura sigmóide (“S” Peniano)
 Presente no Corpo do Pênis de bovinos e suínos;
 Desfaz-se na ereção.

Localização
• Bovinos: pós – escrotal.
• Suínos: pré – escrota.

Músculos do Pênis
• Músculo Isquiocavernoso
• Músculo Bulboesponjoso
• Músculo Retrator do Pênis

Prepúcio
 Dupla invaginação da pele do abdome;
 Recobre a Glande do Pênis durante o repouso e o Corpo do Pênis durante a ereção;
• Lâmina interna
• Lâmina externa

Óstio Prepucial
 Presente na extremidade cranial;
 Através do qual o pênis se expõe.

Lâmina externa do prepúcio
 Semelhante à pele do escroto.
 Recobre a Glande do Pênis durante o repouso e o Corpo do Pênis durante a ereção;
Lâmina interna
Lâmina externa

 Rafe do Prepúcio:
• Localizada ventralmente;
• Continuação da Rafe do Escroto.

Lâmina interna do prepúcio
 Revestimento interno;
 Constituída de células secretoras de gordura.

Divertículo Prepucial
• Bolsa localizada dorsalmente na mucosa do prepúcio.

Estômago dos Animais Domésticos

Estômago


•Parte dilatada do trato digestório na qual se inicia o processo de digestão.
Localizado caudalmente ao esôfago e cranialmente ao duodeno.
•Função : armazenar alimento ; misturá-lo ; esvaziamento
Capacidade de armazenamento em animais domésticos:
     Carnívoros : 0,5 – 6,0 Litros
     Equino : 16 – 25 Litros
     Suíno : 20 Litros
     Bovino : 52 – 250 Litros
     Ovino e Caprino : 7 – 8 Litros
Quanto à forma :
     Unicavitário (carnívoros, suínos e equinos);
Estômago Unicavitário de Equino
     Pluricavitário (ruminantes, aves, camelídeos, cetáceos, cervídeos).
Estômago Pluricavitário de ruminante( Rúmen, Retículo,Omaso e Abomaso)
Tipo de mucosa interna:
Simples – mucosa glandular (carnívoros e humanos);
Composto – mucosa glandular e aglandular (equinos, suínos e ruminantes) 

Tipos de mucosa interna dos animais domésticos.
Estômagos Unicavitários/Monogástricos
Localização:
  Caudalmente ao diafragma, com sua maior porção à esquerda do plano mediano.

Forma:
  Saco em forma de U, fortemente curvo e com 2 curvaturas.

Curvatura Menor:
 Côncava e curta;
 Incisura angular;
 Omento Menor.

Curvatura Maior:
 Convexa e extensa;
 Omento Maior.

Limites
Cárdia:
  Região de junção com o esôfago;
  A esquerda do plano mediano;
  Espaço: óstio cárdico.

Piloro:
  Região de junção com o duodeno;
   A direita do plano mediano;


Imagem demonstrativa das curvaturas maior e menor



Óstio pilórico: passagem do estômago para o duodeno.

Regiões anatômicas:
• Cárdia: esquerda do plano mediano da cavidade abdominal, continuação do esôfago.
• Fundo: cúpula arredondada, com sua porção dilatada a esquerda e acima do óstio cárdico.
• Corpo: maior e principal parte do estômago, situada entre o fundo e a parte pilórica.
• Piloro: direita e continua com o duodeno;

Faces do Estômago
• Face parietal: voltado para o fígado e para o diafragma.
• Face visceral: voltada para as demais vísceras abdominais.

OMENTOS
• Pregas peritoneais serosas e justapostas que fixam o estômago a outros órgãos da cavidade abdominal.
• Contêm quantidades variáveis de gordura, além de vasos sanguíneos e linfáticos.

FUNÇÕES
• Auxílio na contenção da disseminação de focos inflamatórios na cavidade abdominal;
• Fixação das alças intestinais;
• Armazenamento de gordura.

Omento Maior
• Ligado a curvatura maior do estômago (liga o estômago ao pâncreas);
• Omento Menor
• Ligado a curvatura menor do estômago (liga o estômago ao fígado).

Omento com as duas lâminas de peritônio
ESTRUTURA DO ESTÔMAGO
• Túnica serosa (externa)
Túnica muscular (média)
• Camada externa – longitudinal;
• Camada média – circular;
• Camada interna – oblíqua.

 TÚNICA MUCOSA (interna)
• Espessa e com pregas longitudinais;
• Diferentes glândulas de acordo com a região do estômago que recobre.

REGIÃO CÁRDICA
• Ao redor do óstio cárdico;
• Mucosa espessa.

GLÂNDULAS CÁRDICAS
• Secretoras de muco;
 Protegem a mucosa da ação do ác. clorídrico;.

REGIÃO GÁSTRICA PROPRIAMENTE DITA
• Compreende o Corpo do Estômago.

GLÂNDULAS GÁSTRICAS PRÓPRIAS
Secretam:
• Ácido Clorídrico;
• Enzimas (pepsina e lipase).


REGIÃO PILÓRICA
• “Antro Pilórico”

GLÂNDULAS PILÓRICAS
• Secretoras de muco;
• Protegem a mucosa da ação do ácido clorídrico.

REGIÃO ESOFÁGICA
• Presente apenas no suíno e equino;
• Mucosa aglandular;

Características da mucosa do esôfago. 
SUÍNO
• Região retangular e bem delimitada ao redor do Óstio Cárdico.

EQUINO
• Região bastante extensa.
• Delimitada por uma Margem Pregueada: “Margo plicatus”.

Particularidades entre as espécies domésticas
SUÍNO
• Divertículo ventricular ou gástrico;
• Saco cego e cônico;
• Dirigido caudalmente;
• Presente na extremidade esquerda do estômago;
• Função desconhecida.

Tórus pilórico
• Protuberância projetada da parede da curvatura menor do estômago;
• Diminui o lúmen na região do piloro;
• Controla o fluxo de alimento que penetra no duodeno.

EQUINO
• Estômago relativamente pequeno proporcionalmente ao tamanho do animal.

Esfíncter cárdico
• Extremamente desenvolvido;
• Dificulta a eructação e o vômito.

MARGO PLICATUS
Vascularização

ESTÔMAGO DE POLIGÁSTRICOS
4 compartimentos
• Rúmen;
• Retículo;
• Omaso.
(Pré-estômagos ou pro-ventrículos).

Abomaso - estômago químico.
Compartimento rumenorreticular
•Rúmen e retículo formam uma cavidade comum, separados pela prega rumenorreticular.


Considerações:
Bovino adulto
• Capacidade média = 60 L
• 110 a 230 L em certas raças
• 80% no rúmen.

Rúmen e Retículo
- Digestão da celulose pela fermentação microbiana;
- Bactérias e protozoários.

• Toma quase todo o antímero esquerdo da cavidade abdominal dos ruminantes.
• O omaso está no antímero direito.

Desenvolvimento
• Abomaso

- Ao nascimento é o maior compartimento;
- o único que já está funcional;
- digestão de leite;
- nos primeiros dias as glândulas fúndicas ainda não estão totalmente ativas;
(absorção de imunoglobulinas do colostro).

• Depois das primeiras ingestões de alimentos sólidos:
- início do desenvolvimento do rúmen e do retículo;
• Fim do desenvolvimento do estômago:
- dos 3 meses até 1 ano de idade.

Rúmen
 Maior dos compartimentos;
 Curvaturas dorsal e ventral;
 Faces visceral
• Direita;
• Relacionada ao omaso, abomaso e outras vísceras.

 Face parietal
• Esquerda;
• Convexa;
• Relacionada ao diafragma, ao abdome e ao baço.
 Dividido em compartimentos menores;
 Internamente: pilares do rúmen;
 Externamente: Sulcos correspondentes aos pilares.


Mucosa
 Papilas ruminais
• Aumentam a superfície do rúmen em sete vezes;
• Ausentes no teto e nos pilares;
 Absorção de ácidos graxos, água e vitaminas;
 Mudam conforme a composição energética do alimento:
• Alimentação rica – alongamento;
• Alimentação fibrosa – encurtamento.
Rúmen Caprino

RETÍCULO
 Compartimento mais cranial;
 Quase totalmente à esquerda do Plano Mediano;
 Face diafragmática (perigo – ingestão de corpos estranhos);
 Face visceral – contato com rúmen (óstio ruminorreticular);
 Curvatura maior – contra o diafragma (esquerda e ventral);
 Curvatura menor – ligado ao omaso (direita e dorsal).

Mucosa

 Cristas reticulares;
 Células do Retículo.

 Sulco Reticular
Goteira Esofágica
Canal que liga o Esôfago diretamente ao Abomaso no animal em amamentação
 Formado por 2 lábios;
 Abre-se com o início da alimentação fibrosa.
Retículo Caprino

MECANISMO DA RUMINAÇÃO
OMASO
“Folhoso ou 100 folhas”
 Forma de elipse (achatado bilateralmente);
 Situado à direita do Plano Mediano;
 Óstio reticulo-omasal;
 Óstio Omaso-abomásico.

LÂMINAS DO OMASO
 Em torno de 100;
 Dispostas como as páginas de um livro;
 Apresentam as Papilas Unguiculiformes.
Função:
 Prensagem do alimento para compactação e absorção de líquidos.
 
Omaso caprino
ABOMASO
 Corresponde ao estômago unicavitário;
 Curvaturas maior e menor (ligadas aos omentos maior e menor);
 Pregas da mucosa – pregas espitais.

Fundo (cranial) e Corpo (caudal)
• Glândulas gástricas próprias;
• Pregas do abomaso.

PARTE PILÓRICA
• Glândulas pilóricas.

Vascularização
 Semelhante ao de monogástricos;
 Possuem também:
• A. ruminal direita;
• A. ruminal esquerda;
• Ambas originadas da A. esplênica.
Abomaso Caprino